quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Chitãozinho & Xororó apresentam show da nova turnê ‘Tom do Sertão’ em Curitiba



O show, produzido pela RW 7 Production & Entertainment, acontece no dia 24 de outubro no Teatro Positivo

No dia 24 de outubro, sábado, Curitiba recebe o show de Chitãozinho & Xororó com a nova turnê ‘Tom do Sertão’, com músicas do novo disco. O show, produzido pela RW 7 Production & Entertainment, acontece no Teatro Positivo. A nova turnê traz as músicas de seu mais recente trabalho, do álbum de mesmo nome, além dos sucessos dos 45 anos de carreira da dupla.

Lançado no início deste ano, o disco ‘Tom do Sertão’ é um tributo ao arranjador, cantor, compositor, maestro, pianista e violonista brasileiro Tom Jobim. O disco abrange parte do repertório de Tom Jobim, com sucessos como “Eu seu que vou te amar”, “Aguas de março” e “Correnteza”, além de “Chega de Saudade” (grande marco da bossa nova) e “Se todos fossem iguais a você”. Em uma seleção que traz 14 músicas, Chitãozinho & Xororó trouxeram novos arranjos em uma releitura mais sertaneja de todas as canções. “Tom do Sertão conta com músicas que tem a ver com duas vozes e principalmente a letra retratando coisas da natureza, coisas do interior, coisas do sertão”, explica Chitãozinho. A produção do disco leva a assinatura de Edgard Poças, Ney Marques e Cláudio Paladini em parceria com Chitãozinho & Xororó.

Os ingressos estão a venda pelo Disk Ingressos a partir de R$95,00. Para mais informações:http://diskingressos.com.br/evento/3219 ou (41) 3315-0808. Consulte informações sobre descontos e vantagens especiais. O show acontece no dia 24 de outubro, sábado, a partir das 21h15, no Teatro Positivo - Grande Auditório (Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 – Campo Comprido, Curitiba/PR. O show tem classificação mínima de 16 anos.


>> Making Off de 'Tom do Sertão':
https://www.facebook.com/chxoficial/videos/vb.210499475634688/925676730783622/?type=2&theater

Sobre Chitãozinho & Xororó

São mais de quarenta anos de total dedicação à vida artística. Sempre com os mesmos objetivos do início da carreira: produzir música com amor, qualidade e inovação, independentemente dos momentos altos e baixos dentro do gênero musical sertanejo, e das constantes – e cada vez mais bruscas – mudanças no mercado fonográfico.

Apesar de já colecionarem uma quantidade significativa de hits ao longo da carreira, capaz de preencher mais uma coletânea repaginada e certeira na extensa biografia, os irmãos enfatizaram a maturidade artística ao cativo público e comprovaram, mais uma vez, porque são constantemente citados como ‘referências’ da nova geração da música conhecida como ‘sertanejo universitário’. Assim como foram para as gerações anteriores seus precursores e ídolos Tonico & Tinoco.



Mas não foi da noite para o dia que José Lima Sobrinho e Durval de Lima transformaram-se em Chitãozinho & Xororó, nomes nacionalmente conhecidos e respeitados pelo grande público. Foram anos de muito trabalho e dedicação – incluindo inúmeras apresentações em circos e com investimentos do próprio bolso – para alcançarem o status de ícones da música sertaneja e, também, uma marca de sucesso. Persistência, garra e amor à música foram palavras de ordem para que eles acumulassem a marca de 37 milhões de discos vendidos, 37 álbuns inéditos, oito DVDs, três prêmios Grammy, centenas de discos de ouro, platina e diamante, programas de televisão, homenagem da X-9 Paulistana com samba-enredo contando sua história entre outros muitos feitos.



Os irmãos de Astorga, no Paraná, foram os primeiros sertanejos a tocar em rádios FM no Brasil e a incluir banjos e guitarras elétricas neste estilo musical. Isso sem jamais perder a essência da música de raiz sertaneja. Também foram os primeiros deste estilo musical a colocar o país no topo das paradas da Billboard. Inclusive, o pioneirismo sempre foi uma característica bem marcante da dupla, acompanhada do espírito ousado e inovador. Ao longo de todos esses anos, mostraram que nunca houve o mínimo espaço para o preconceito. Dos cabelos mullet – mania nacional na década de 80 – às calças justas, botas e chapéu que marcaram uma geração, eles comprovaram que no quesito versatilidade eles sempre estiveram acima da média. Isso se estende até hoje, principalmente quando o assunto é música. Eles já tocaram com grandes nomes do cenário musical como Bee Gees, Roberto Carlos, Caetano Veloso, Djavan, Zé Ramalho, Ivete Sangalo, Simone, Lulu Santos, o rapper Cabal, a banda Fresno, Andreas Kisser, do Sepultura, Maria Gadú, Alexandre Pires, Fafá de Belém, Fábio Jr. e o maestro João Carlos Martins. Mesmo nos casos em que “inusitado” ou “impossível” pareciam, em um primeiro instante, ser os adjetivos mais apropriados, quase todas essas parcerias foram consideradas grandes sucessos.



E por falar em sucesso... Eles começaram a colher os primeiros resultados em 1978 com 60 Dias Apaixonados ao conquistarem o primeiro disco de ouro da carreira. Dois anos depois, triplicaram as vendas com Amante Amada, 600 mil cópias, e levaram para casa disco duplo de platina. Mas foi com Fio de Cabelo, do álbum Somos Apaixonados, de 1982, que aconteceu, de fato, a grande explosão da dupla. A música estourou nas rádios do Brasil e o disco alcançou o número de 1,5 milhão de cópias vendidas, tornando-se um marco na carreira de Chitãozinho & Xororó e rompendo as barreiras do preconceito contra o gênero sertanejo. A partir daí, eles tiveram o privilégio de deixar mais dezenas de clássicos na história da música sertaneja como, por exemplo, Se Deus Me Ouvisse (1986), Fogão de Lenha (1987), No Rancho Fundo (1989), Evidências e Nuvem de Lágrima (com Fafá de Belém) (1990), Brincar de Ser Feliz(1992), Página de Amigos (1995), Alô (1999), Frio da Solidão (com Roupa Nova, 2001), Sinônimos com Zé Ramalho (2004), A Majestade o Sabiá, com Jair Rodrigues, Arrasta uma Cadeira, em 2005, uma composição de Roberto Carlos e Erasmo Carlos feita especialmente para cantarem com a dupla e, segundo os autores, levou catorze anos para ficar pronta; entre muitas outras.



Mas a paixão pela música começou muitos anos antes de 82, ouvindo o pai, “seu Marinho”, cantando com “dona Araci”, mãe da dupla. O talento dos irmãos só foi percebido por seu pai no dia em que Rosária, uma das irmãs, rasgou o caderno onde ele anotava as músicas que compunha. Foi então que a pequena dupla apareceu para ajudar, pois sabiam todas as letras e cantavam todas as músicas com afinação. Xororó fazia a primeira voz, imitando a mãe, e Chitãozinho a segunda, como o pai. Festas juninas e clubes de Rondon, cidade do Paraná onde passaram a infância, eram palco para as apresentações. O primeiro lugar no show de calouros de Sílvio Santos veio com a música “Besta Ruana”, de Tonico & Tinoco, ainda como “Irmãos Lima”, nome artístico da dupla até o radialista Geraldo Meirelles rebatizá-la de Chitãozinho & Xororó, nome de um grande sucesso de Athos Campos e Serrinha, composto em 1947, que falava de aves brasileiras.



Com este ‘novo’ nome, gravaram o primeiro disco, Galopeira, em 1970. Mas o caminho rumo ao sucesso foi longo. A dupla enfrentou momentos de muitas dificuldades e obstáculos. Desiludidos, pensaram em desistir da carreira, mas a música Tente Outra Vez, do ídolo Raul Seixas, soou como um apelo pessoal para que tentassem novamente. Persistiram e conseguiram. A ideia é continuar modernizando sua música, sem jamais perder a essência caipira!



Chitãozinho & Xororó em números

37 milhões de discos vendidos; 37 álbuns inéditos e 8 DVDs; Centenas de discos de ouro, platina e diamante; Dezenas de prêmios na música, incluindo 3 Grammy; Mais de 6 mil shows; Público estimado em 100 milhões de pessoas; Mais de 100 mil pessoas em um único show; 1,8 milhão de vendas em um único disco; Mais de 400 músicas gravadas; Mais de 70 campanhas publicitárias; Envolvimento em mais de 150 projetos de Responsabilidade Social; Parcerias com mais de 100 nomes da música nacional e internacional; 1982 foi o ano de início do grande sucesso com ‘Fio de Cabelo’.

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