terça-feira, 23 de novembro de 2010

Caradiboi traz fotográfo Dede Fedrizzi para exposição inédita em Curitiba






Os sócios Almali Zraik e Marco Lemanski, da Caradiboi Brasil, trazem para Curitiba uma exposição inédita de fotos, em um formato novo. A mostra “Stolen Memories”, do fotógrafo Dede Fedrizzi, será lançada no dia 27 de novembro, às 17h, no Espaço A Fábrika, um dos maiores ícones culturais da cidade desde a década de 80. Para completar o cenário diferenciado, o DJ Tony Montana, residente há oito anos do Hotel Emiliano, em São Paulo, será o responsável por dar à exposição o tom de festa. Já a ambientação ficará por conta da arquiteta curitibana Viviane Tabalipa. A ideia da Caradiboi é, além de inovar, impactar a cidade com um novo conceito de exposição de arte, jamais visto na capital paranaense. “Buscamos o novo. Nossa inspiração vem de conceitos já admirados mundialmente e por isso apostamos nessa exposição”, explica Almali. O fotógrafo Dede Fedrizzi mostrará um resumo das imagens criadas durante os 15 anos em que morou fora do Brasil. O artista tem em sua bagagem oito anos em países da Europa e sete em Nova Iorque, onde estava inclusive na ocasião dos atentados de 11 de setembro, o que lhe rendeu imagens exclusivas de uma das maiores tragédias do século 21. “Fui fortemente influenciado pela cultura futurista decadente. As imagens são impregnadas de cenas do inconsciente e retratam minha visão de mundo”, afirma o fotógrafo. Serão 30 fotos do artista previamente selecionadas que estarão expostas em painéis de 100 cm X 80 cm. Outra novidade é que o dia escolhido foi um sábado à tarde, para que se possa parar para admirar a arte sem pressa. Vale a pena dizer ainda que parte da renda das obras que forem vendidas na abertura da exposição será doada ao Instituto para o Cuidado do Fígado (ICF), de Curitiba. Sobre o artista Dede Fedrizzi Dede é brasileiro, mas trabalhou muitos anos pelo mundo. Autodidata, aprendeu fotografia ainda quando criança, emprestando a câmera do pai. Já expôs em Zurique, Madri, Nova Iorque, Paris, Atenas, e nas Bienais de São Paulo e de Roma, onde ganhou medalha de ouro. Um olhar singular e diferenciado transforma os momentos vividos por Dede em obras particularmente expressivas e muito vivas. O artista tem um caderno no qual escreve todas as visões e idéias que tem e depois dá um jeito de executá-las. “O que me inspira é a necessidade de falar essa linguagem descontrolada que circula na minha cabeça”, complementa.






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