quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Além dos números na urna
Cidadania implica em obedecer as leis de um país com consciência e sabedoria
Às vésperas das eleições presidenciais o tema cidadania é colocado em destaque e aí fica a dúvida: o que é ser cidadão? Ao pé da letra, é seguir e obedecer as leis da constituição do país, mas será que só isso é suficiente? Votar em um candidato qualquer, só pela obrigação, também está correto?
Cada indivíduo é formado por crenças e valores individuais e coletivos, sendo eles os responsáveis por sua conduta. Dentro desta visão, as pessoas têm o direito de escolha, são guiadas pelo o que acham certo ou errado. “Todo comportamento do ser humano serve para atender a um valor e são esses valores que ditam como esta pessoa vai se portar na sociedade”, explica a coach Cibele Nardi.
Segundo ela, a questão do voto deve estar intimamente ligada ao que o eleitor vê como consequência deste ato, qual valor ele terá. “Caso a pessoa entenda que aquele gesto pode proporcionar o bem comum, uma mudança para a sociedade e algo que vá de fato beneficiar a população, ela irá se preocupar com a escolha do candidato e ter um voto consciente. Caso contrário, será só mais uma obrigação”, diz a coach.
Nos Estados Unidos da América é muito claro o valor do voto, não sendo preciso implementar a sua obrigatoriedade. “Além da educação familiar, a cultura do país interfere diretamente na formação dessa consciência cidadã, o que contribui para as atividades do país”, acredita Cibele.
Diante deste panorama, é uma escolha do cidadão usar o voto como uma arma para implementar mudanças ou encará-lo como uma obrigação que não irá levar a lugar algum. A consciência é sua!
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