Hospital Erasto Gaertner alerta sobre a importância de se proteger contra os raios ultravioleta

Quanto maior a exposição ao sol, maior é o risco de desenvolver câncer de pele

Os grandes vilões do verão são os raios ultravioleta A e B, emitidos pelo sol. Uma ameaça invisível, que causa os carcinomas, lesões descamativas de evolução lenta, principalmente na pele do nariz, da região frontal, região malar, orelhas, braços e mãos. Quanto maior a exposição ao sol, maior o risco de ter câncer de pele, que pode ser basicamente do tipo melanoma ou não melanoma. As pessoas com pele, olhos e cabelos claros são ainda mais suscetíveis ao desenvolvimento da doença, o que não significa que negros não tenham câncer de pele.

Embora o câncer de pele seja o tipo de câncer mais frequente, correspondendo a cerca de 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil, quando detectado precocemente, apresenta altos percentuais de cura. Para o médico Marcos Flávio Montenegro, chefe do serviço de pele e melanoma do Hospital Erasto Gaertner, a prevenção é extremamente importante. “O câncer de pele é facilmente detectável e o autoexame é de grande valia”.


Cuidados:

* Evite exposição excessiva ao sol.

* Evite se expor entre dez da manhã e quatro da tarde. Se for inevitável, use guarda-sol.

* Na praia ou em atividades ao ar livre, proteja-se com chapéus, óculos de sol e protetor solar.

* Procure filtros que ofereçam proteção para raios UVB e escolha o fator de proteção solar (FPS) de acordo com seu tipo de pele. Passe o protetor meia hora antes de ir à praia ou à piscina. Sempre o reaplique após duas horas.

Prevenção:

Segundo o especialista do Erasto Gaertner, toda pessoa que tenha uma lesão de pele persistente, lesões descamativas ou pintas escurecidas que aumentam de tamanho rapidamente, ou ainda, com bordas irregulares, que cocem, ou apresentem sangramento, deve procurar um profissional da área para uma avaliação mais detalhada. O protetor solar é um grande aliado no combate ao câncer de pele. Ele funciona como uma barreira química que tem por função absorver os raios UV, impedindo que danifiquem a pele. “O sol é extremamente importante, sua falta pode desencadear uma série de doenças, mas a superexposição é desnecessária”, explica Montenegro.