quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Ney Leprevost quer que "Teste da Mãezinha" oferecido pela "Fepe" vire Lei


A Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (Fepe) está aproveitando os últimos dias do Outubro Rosa para intensificar a adesão das gestantes ao Teste da Mãezinha. Atualmente 294 dos 399 municípios do Paraná estão cadastrados na Fepe para a realização do exame e somente 22% de cerca de 17 mil gestantes por mês fazem o exame nestas cidades. A meta é chegar a pelo menos 40%.

O Teste da Mãezinha tem como objetivo detectar e prevenir as hemoglobinopatias, como a doença falciforme, que é hereditária. Gestantes com falciforme apresentam maior risco de complicações que podem afetar tanto a mãe quanto o bebê. Como por exemplos, crises de dor com maior frequência ou intensidade, surgimento de doenças do coração ou rins, risco de parto prematuro ou do bebê nascer com baixo peso.

O deputado Ney Leprevost, líder da Frente Estadual da Saúde e Cidadania, protocolou na Assembleia Legislativa projeto de lei propondo que todo o Estado do Paraná ofereça para as gestantes o exame laboratorial de sangue (CTN), conhecido como Teste da Mãezinha, para o diagnóstico precoce de hemoglobinopatias como a Doença Falciforme e a Talassemia Major.

De acordo com o texto, a rede pública de saúde deverá proporcionar Teste da Mãezinha. Em caso positivo, a gestante será encaminhada para orientação e acompanhamento médico.

Segundo o deputado Ney Leprevost, “a ideia é atender as mulheres com falciforme durante a gestação. Vale lembrar que o acompanhamento deve ser realizado pela equipe de saúde, sem interrupção. Por isso, a gestante deve ser avaliada frequentemente pelo médico obstetra durante o pré-natal, além do hematologista e outros profissionais de saúde”, disse.

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