terça-feira, 4 de abril de 2017

Centenas prestigiam lançamento do livro do jornalista Luiz Geraldo Mazza


Jornalistas, políticos, empresários e amigos compareceram ao lançamento do livro de Luiz Geraldo Mazza, “A Verve e o Verbo”, nesta segunda-feira (dia 3), no bar Brahma, em Curitiba. Num ambiente lotado e descontraído, o jornalista de 86 anos destacou a ajuda de amigos para publicar seus textos e já promete escrever outro livro, desta vez sobre sua trajetória no jornalismo do Paraná e do Brasil.

“A Verve e o Verbo” reúne reportagens, análises, ensaios, contos, crônicas e poemas escritos ao longo de 66 anos de carreira de Mazza, que é membro da Academia Paranaense de Letras. “Fico feliz porque muita gente e os amigos me ajudaram a compilar o livro”, afirmou, destacando a organização da obra realizada pela jornalista Miriam Karam.

O livro nasceu como “efeito colateral” da festa pelos 80 anos do jornalista, organizada por um grupo de amigos e parceiros, entre eles Dante Mendonça, Jaime Lechinski, José Wille, Nilson Monteiro, Miriam Karam, Maí Nascimento, Carlos Fernando Mazza, Adélia Lopes, Pedro Ribeiro. O resultado havia sido tão bom que o grupo decidiu que era hora de reunirem livro ao menos parte da produção de Mazza espalhada por inúmeros veículos e publicações.

Orador inflamado, sempre à disposição para uma boa polêmica, defendendo um profundo humanismo, Luiz Geraldo Mazza “é um sobrevivente da imprensa livre, independente, corajosa e audaciosa”, na visão de outro jornalista respeitado em todo o Paraná, Celso Nascimento. Presente ao lançamento do livro, Nascimento disse que Mazza tem qualidades raras no jornalismo paranaense e continua sendo um exemplo e um emblema destinado a ficar na história do Estado.

Seguindo a carreira do avô, o jornalista Luiz Geraldo Mazza Neto tem orgulho da trajetória do mestre, que considera referência no jornalismo e na vida. “Meu avô é uma lenda porque chegar nessa idade e lançar um livro não é coisa para qualquer um. Ele tem o respeito de todos. São 66 anos de jornalismo. É uma vida toda”, declarou emocionado.

Já outro Mazza, o agitador cultural Carlos Fernando Mazza, o Mazzinha, ressaltou a importância de seu irmão no jornalismo paranaense. “Não tem nada parecido na história do jornalismo do Paraná. É um cara que está sempre atualizado, apesar da idade”, ponderou.

O empresário José Carlos Mendes, frequentador e companheiro de Mazza na Boca Maldita, destacou a militância jornalística e a grande memória do jornalista, testemunha interessada do cotidiano em todas as áreas da vida paranaense. “Desde a sua juventude, Mazza presenciou importantes fatos históricos e políticos, como o comício do presidente Getúlio Vargas na Boca Maldita e o mandato do interventor Manoel Ribas. Ele é uma memória viva e um ícone do jornalismo paranaense”, afirmou.

Mazza atualmente faz comentários na rádio CBN/Curitiba e escreve diariamente no jornal Folha de Londrina. Mas já trabalhou em vários meios de comunicação, entre eles a Última Hora, Canal 12 e Folha de São Paulo. E colaborou com textos e ensaios para uma série de publicações especializadas, como a revista “Referência em Planejamento” e “Memória da Curitiba Urbana”, do IPPUC.

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