A chuva do final de semana não atrapalhou o start up da segunda fase da campanha Outono Inverno da Omar Calçados. Nas ruas desde o dia 01 de abril, a primeira etapa “branca” ganhou cores e vida no último final de semana. Cinco artistas do grupo Mucha Tinta, (Jorge Galvão, Baycroc, Claudio Celestino aka Dimas, Rimon Guimarães e Renato Faccini.) foram convidados a “grafitar” as campanhas externas da marca. O trabalho durou cerca de 5 horas e chamou a atenção dos passantes. O resultado foram painéis belíssimos, coloridos e exclusivos. Os grafiteiros brincaram com o slogan da campanha “Tá na moda, tá na rua” e exprimiram se estilo no alto dos andaimes que os levaram até os front lights da campanha.
As artes foram replicadas para os demais pontos da cidade e devem ganhar as lojas Omar Calçados nos próximos dias. “A inspiração veio das ruas e é para as ruas que deve ir. Nosso objetivo é mostrar o que tem de bom nesta arte que está em todos os lugares e mostrar como é possível dar voz e utilizá-la, na moda, por exemplo”, diz Adriana Raad Hamdar, diretora da Omar Calçados.
A campanha - A união entre moda e rua deu vida a uma campanha divertida, colorida e única. Serão três fases que prometem movimentar a cidade e mexer com os conceitos dos curitibanos. A primeira fase mostrou uma campanha limpa e conceitual. “É a moda pura e simples, sem interferências”, revela Adriana. Já a segunda fase supreendeu pelo ineditismo e ousadia. Na contramão da luta contra os grafiteiros, a Omar Calçados convidou artistas a expressarem sua arte no espaço publicitário da marca. “Nós temos moda, eles tem cada um seu estilo. O que fizemos foi unir as duas coisas”, diz a empresária.
A campanha possui várias ações paralelas, que complementam a mensagem principal. Além da ação nas ruas, as lojas serão entregues aos artistas para que eles expressem o que é a moda das ruas. Para os clientes, há uma agenda de horários em lojas onde ele poderá adquirir um calçado e personalizar ele no momento. A questão sócio-ambiental ficará por conta das ecobagscriadas especialmente para a campanha. Os artistas doaram seus direitos sobre as obras e através de uma parceria com o projeto Arte Geral, a renda obtida com a venda das ecobags será destinada ao projeto, que atende crianças e adolescentes em situação de risco social. “Temos certeza que a bolsa cairá no gosto das pessoas que estarão ajudando a Omar Calçados a desempenhar seu papel de responsabilidade social e ambiental”, diz Adriana. Além disso, após o período de exposição da campanha externa, as lonas utilizadas serão transformadas em bolsas e colocadas à venda. Assim, cada peça será única e fará parte de um grande quebra-cabeça.
Toda a campanha tem forte apelo eletrônico, com ações por redes sociais e no site da Omar Calçados. No facebook, o cliente pode criar sua própria arte, que fará parte de um grande muro. “Esperamos trazer a moda das ruas, interagir, inovar. E para isso, contamos com a identificação e participação do público”, diz Schrappe. As obras eletrônicas estarão acessíveis a todos e haverá votação aberta nas mais expressivas.
Ao trazer o grafite para sua campanha, a Omar Calçados quer ir além da discussão de conceitos. “Nós queremos apreciar”, enfatiza Adriana Hamdar. Segundo a diretora, a rua é que forma opiniões e lança tendências. “O que a Omar Calçados quer é valorizar este trabalho e compreendê-lo melhor, para que possamos transmitir este desejo aos nossos clientes”, diz. Para a Omar Calçados, este grito pode estar intrínseco de formas sutis também. “São as cores, as linhas e as combinações que nós absorvemos. A moda é democrática e se adapta a todos os estilos”, ensina Adriana.
Não há como fugir dele. Ele está nas paredes, nos prédios, nos muros. Mesmo com mais de 40 anos – os primeiros registros de que se tem notícia datam de 1970 em Nova Iorque – permanece jovem, forte e mantém a fama rebelde que o consagrou.
Mas por que lutar contra ele? Se é arte, se tem expressão, por que sufocá-lo? Esta é uma questão antiga que esbarra em conceitos de o que é arte e o que é vandalismo. Grafite, pixação, intervenção urbana. São muitas as variáveis, mas o que é certo é que não há como ficar indiferente a isso.
Ao chamar o grafite para dentro de sua campanha e suas lojas, a Omar Calçados não pretende fortalecer conceitos e sim, levantar o debate. Separar arte e transgressão não é fácil – talvez até impossível – já que muitos foram os artistas transgressores. O que se pretende é dar espaço ao artista e oferecer uma janela para um novo olhar: de contemplação.
Assessoria de Imprensa – Omar Calçados
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