quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Novembro Azul é o mês de conscientização sobre o diabetes
Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 2030 um terço da população esteja com diabetes, não dependente de insulina; atualmente, mais de 12 milhões de brasileiros possuem a doença que não tem cura, mas tem tratamento e controle
O Novembro Azul é o mês de conscientização sobre os riscos do diabetes em Curitiba. Este é o segundo ano de vigência da lei municipal 14.300/13 que prevê a iluminação de pontos turísticos com a cor azul, em lembrança à causa, e ações educativas para alertar a população sobre a doença. Em Curitiba, mais de 52 mil pessoas são diabéticas e recebem acompanhamento do município, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde.
“O Brasil tem mais de 12 milhões de diabéticos, sendo que apenas um milhão possui uma rotina de cuidados como deveria, segundo a Associação Nacional de Assistência ao Diabético (ANAD). Este ano, o lema da campanha está relacionado à vida saudável que pode não só prevenir a doença como mantê-la sob controle”, explica Helenice Martins, gerente da Associação Paranaense do Diabético (APAD).
Para iniciar as ações em celebração ao Novembro Azul, no dia 6 (quinta-feira) haverá o lançamento do livro "Diabetes - Conheça mais e viva melhor", do doutor em Fisiologia Humana, Mark Barone, com reconhecimento internacional no assunto. Parte do lucro das vendas será revertida para a APAD.
A publicação será lançada às 18h30, no auditório do Conselho Regional de Farmácia do Paraná (Rua Itupava, 1235, Juvevê - Curitiba), com a palestra "Avanços e Desafios no Manejo do Diabetes", ministrada pelo autor do livro, seguida de autógrafos.
No sábado, dia 8, a APAD vai apoiar a 3ª Caminhada do Diabetes, realizada pelo Centro de Diabetes de Curitiba (CDC), no Parque Barigui. A saída está marcada para as 9 horas. No evento, a associação realizará exames de glicemia e prestará orientações sobre o tratamento da doença.
No dia 13 (quinta-feira), a associação promoverá uma campanha de prevenção do diabetes, na Boca Maldita, das 10 às 16 horas. Haverá avaliação gratuita de taxa glicêmica, por meio do exame de sangue da ponta do dedo, aferição da pressão arterial e avaliação de Índice de Massa Corporal (IMC).
“Todas as pessoas que passarem pela tenda poderão realizar o exame e receber orientações de profissionais da saúde. A expectativa é realizar mais de mil testes durante o evento e levar informação para o maior número de pessoas possíveis”, afirma Helenice.
No Dia Mundial do Diabetes (14), o Centro Paranaense de Oftalmologia (CPO) também vai promover uma ação, na Praça Nossa Senhora da Salete, no Centro Cívico, com apoio da APAD. O CPO vai realizar, das 9 às 16 horas, exames de fundo de olho para avaliação da retina e a APAD testes de glicemia.
As ações são importantes, pois, apesar de não ter cura, o diabetes possui tratamento e controle. Desta maneira, o quanto antes for realizado o diagnóstico, mais cedo podem começar os cuidados. Além disso, o “tipo 2” da doença também pode ser prevenido com a prática regular de atitudes saudáveis. Bons hábitos alimentares, exercícios físicos, qualidade de vida e redução na ingestão de gordura, sal e refrigerante, entre outros alimentos, podem evitar o diabetes.
Sobre a APAD
A Associação Paranaense do Diabético (APAD) é uma entidade não governamental que trabalha há 30 anos para contribuir com a qualidade de vida dos diabéticos. A APAD oferece apoio, tratamento e orientações para os portadores da doença, seus familiares e cuidadores. Por dia, circulam pelo local mais de 200 pessoas. A Associação possui um corpo clínico de profissionais voluntários que atendem as especialidades de Psicologia, Oftalmologia, Endocrinologia e Nutrição. A entidade sobrevive de doações e parte de sua verba é proveniente das vendas do seu bazar de usados, com peças de artesanato feitas pelo clube de mães, dos alimentos diets comercializados no minimercado da associação, e também da venda de insulinas e insumos na farmácia especializada da APAD. Qualquer pessoa pode ter acesso a esses produtos comercializados. Para receber assistência médica e doações da associação é necessário realizar uma avaliação com a assistente social.
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