quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Tecnologia em sala de aula


Ana Júlia tem apenas 2 anos, ainda não sabe ler nem escrever, mas navega com facilidade na internet e sabe manusear celulares e tablets muito bem. Assim como ela, muitas outras crianças vivem esta realidade - em um mundo tecnológico, os pequenos já nascem conectados. E é neste cenário que a escola tem o desafio de utilizar os novos recursos a favor do ensino. "Não temos como dar aulas como fazíamos há 10 anos. Integradas ao projeto pedagógico, as tecnologias podem nos aproximar dos alunos, além de tornar a aprendizagem mais dinâmica e interativa", explica Esther Cristina Pereira, psicopedagoga e diretora da Escola Atuação.

Além das smart boards - lousas digitais que já vêm sendo usadas desde 2011 - a Escola Atuação conta com um outro recurso para chamar a atenção dos estudantes: o robô NAO. Muito simpático, ele é capaz de andar, dançar, cantar, conversar, contar histórias e até mesmo jogar bola. Considerado como um dos mais avançados robôs da atualidade, o NAO foi criado especialmente para pesquisadores e estudantes. Hoje, já existem mais de 10 mil exemplares espalhados ao redor do mundo - o do Atuação é o primeiro de Curitiba. Equipado com câmeras, microfones, auto-falantes e vários sensores, o robô consegue reconhecer rostos e vozes, além de expressar emoções, o que o torna capaz de interagir com humanos e objetos. "Pensamos no NAO como uma forma de contribuir com o processo de aprendizagem. Ele vai atuar em uma série de atividades, como contar histórias para os alunos e auxiliar no ensino da língua inglesa".

Mas não basta oferecer acesso ao advento tecnológico, a escola precisa ainda ter professores capacitados para adotar as ferramentas como um complemento, sabendo adequá-las ao conteúdo e à didática, a fim de criar aulas inovadoras e instigantes. "Sem isso, de nada adianta o colégio adquirir tablets, projetores multimídia ou lousas digitais, por exemplo. Nossos educadores foram habilitados para utilizar o robô e programá-lo de acordo com as necessidades de cada aula ou atividade. Assim, de forma lúdica e divertida, é possível explorar uma ampla variedades de assuntos", comenta Esther. É também função do professor atuar como um guia, orientando os estudantes no uso destas novas tecnologias. Como nem tudo agrega, o aluno deve saber diferenciar entretenimento de conhecimento e respeitar o limite da utilização dos recursos em sala.

* Todos os alunos da escola possuem autorização de uso de imagem.

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