O projeto nasceu a partir de uma pesquisa sobre assédio feita com mulheres. Esse levantamento revelou a gravidade do problema do assédio no mercado de trabalho, o que motivou os estudantes a criarem um material de conscientização. “Além da explicação dos termos, o dicionário traz exemplos desses termos no ambiente de trabalho no formato de tirinhas, a fim de facilitar o entendimento do que cada uma das expressões significa”, explica a coordenadora dos cursos de Design Visual e Design de Moda da UP, Gabriela Vargas.
Além de termos já mais difundidos na sociedade, como mansplaining (quando um homem explica algo de forma condescendente para a mulher, geralmente um assunto sobre o qual ela tem propriedade), o dicionário traz também termos menos conhecidos, como o bropropriating (quando um homem rouba a ideia de uma mulher e a divulga como se fosse sua), que são situações que as mulheres encaram frequentemente nos ambientes corporativos.
“Os termos que incluímos no material foram escolhidos por meio da pesquisa que realizamos com as mulheres e também por estudos. Com as respostas que levantamos, percebemos quais são os comportamentos mais frequentes no mercado de trabalho em relação ao preconceito contra as mulheres”, afirma Giselly Inocente, estudante do curso de Publicidade e Propaganda da UP e aluna líder do projeto.
A leitura completa do material pode ser feita por meio deste link. O Dicionário Aurélia também tem uma página no Instagram, onde todos os estudantes envolvidos no projeto mostram mais detalhes por trás do desenvolvimento do mesmo.
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