sexta-feira, 24 de julho de 2015

Paraná confirma primeiro caso de zika vírus

Febre intermitente, dores no corpo, náuseas, erupções na pele e coceira. Não, não estamos falando da dengue, mas sim do zika vírus. Transmitida também pelo mosquito Aedes Aegypti, a doença já tem casos registrados na Bahia, Rio Grande do Norte, São Paulo, Alagoas, Pará, Roraima, Rio de Janeiro e Maranhão. No Paraná, a primeira ocorrência foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde na semana passada. Uma mulher de 48 anos, moradora de São Miguel do Iguaçu, na região Oeste do Estado, apresentou sintomas em maio, passou por tratamento e já se recuperou.

A suspeita é de que o vírus - identificado pela primeira vez no Brasil há cerca de dois meses - tenha entrado no país durante a Copa do Mundo, em função do alto fluxo de turistas estrangeiros. Com sintomas semelhantes ao da dengue e ao da febre chikungunya, a doença precisa ser confirmada por meio de exames laboratoriais. Geralmente, a evolução do zika vírus é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente depois de três a sete dias, mas a confusão e a demora no diagnóstico podem complicar o quadro da doença. "Assim que surgirem os primeiros sintomas, é preciso procurar um médico. Através de um teste, é possível confirmar a presença de anticorpos específicos, que indicam que o vírus está circulando no corpo e o organismo tentando combatê-lo", explica Talita Sabedotti, bioquímica do LANAC – Laboratório e Análises Clínicas.

Algumas medidas simples são eficazes para evitar a proliferação da doença e uma possível tríplice epidemia - situação que já ocorre no estado da Bahia com a notificação simultânea de casos de dengue, chikungunya e zika. “A principal recomendação continua sendo a de evitar acúmulo de água em locais que possam favorecer a reprodução do mosquito que transmite as doenças”, afirma a bioquímica.

Sugestão de fonte: A bioquímica do LANAC – Laboratório e Análises Clínicas, Talita Sabedotti.

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